Os dentes ficam presos na nossa boca porque são circundados por gengiva e fixados no osso. Em alguns casos, há perda deste osso que suporta os dentes, sendo que é uma situação que afeta mais idosos do que pessoas jovens. Isso está associado a uma doença chamada Doença Periodontal.
Mas há também casos de pacientes mais jovens que também têm perda óssea nos dentes devido à doença periodontal agressiva.
A doença periodontal está ligada à má higiene bucal e a presença de algumas bactérias. Essas bactérias, quando presentes na cavidade bucal, aliada à má higiene, causam reabsorção óssea alveolar. Dessa forma, se nada for feito, o paciente vai progressivamente perdendo osso que sustenta os dentes.
Mas a doença periodontal nos adultos não costuma ser agressiva e a perda óssea pode levar algum tempo. Dessa forma, quanto antes o paciente procurar um dentista, mais rápido será possível estacionar a progressão da doença.
É fundamental também que o paciente esteja sempre atento aos sinais que possam indicar estar acontecendo perda óssea nos dentes.
Sintomas da Perda Óssea
Alguns sinais e sintomas de perda óssea são claros, como por exemplo, a sensação de “dente mole”.
O dente, na verdade, não fica “mole”. Ele perde o osso que o sustenta.
Há basicamente três razões para perda dentária: lesões de cárie, trauma e justamente a perda óssea, pois sem osso não há meios do dente permanecer na cavidade bucal.
Porém, outras situações que acontecem podem anteceder a perda óssea e devem levar o paciente a procurar um dentista o quanto antes.
Toda perda óssea se inicia com uma gengivite, que é a inflamação do tecido gengival, mas nem toda gengivite vai evoluir para uma perda óssea. Portanto, assim que você notar um dos sintomas abaixo, é importante que você procure seu dentista para que haja um correto diagnóstico do quadro clínico.
- Sangramento gengival;
- Mau hálito;
- Gengiva inchada;
- Movimentação dentária;
- Acúmulo de alimentos em locais que não acumulava antes.
Quais são os tratamentos para Perda Óssea nos Dentes?
O primeiro passo é diagnosticar o quadro clínico. Com uma boa anamnese (série de perguntas feitas pelo dentista ao paciente), exame clínico apurado e exames radiográficos, o dentista conseguirá diagnosticar o nível de perda óssea.
A perda óssea pode ser pequena, com o dente ainda tendo bastante retenção na cavidade bucal. Se esse for o caso, o tratamento conservador pode ser realizado.
No entanto, se a perda óssea foi severa, além de extrações dentárias quando necessário, é possível a regeneração óssea, conforme o caso, justamente para que haja a reposição do elemento dentário perdido com a colocação de um implante dentário.
Mas para a colocação de um implante dentário, não pode haver doença ativa no osso, ou seja, a causa da perda óssea sendo doença periodontal, essa não pode estar ativa, pois isso representa uma contraindicação à colocação de implantes. Confira no nosso blog o artigo completo com todas as informações sobre quem não pode colocar um implante dentário.
Com a doença estabilizada, a estrutura óssea perdida pode ser restabelecida com modernas técnicas que hoje estão à disposição de profissionais atualizados na Odontologia.
Vamos ver as situações de perda óssea e seus respectivos possíveis tratamentos.
Perda Óssea Pequena
Se a perda óssea for pequena, é possível estacionar o avanço da perda, apenas com uma raspagem e aplainamento corono-radicular. Nesse procedimento, o dentista utilizará instrumentos (curetas) ou aparelhos de ultrassom para remover o tártaro do dente.
É importante que pacientes visitem seu dentista uma vez a cada 6 meses para a realização de uma raspagem. Pacientes que já tiveram diagnóstico de doença periodontal devem fazer uma visita uma vez a cada dois meses, para acompanhamento da evolução do tratamento.
O tártaro nada mais é do que biofilme (conjunto de bactérias), somado a restos de alimentos, calcificados na estrutura dentária.
A escovação não consegue remover o tártaro. É preciso que o dentista remova o tártaro com uma raspagem. Esse é um procedimento simples, que não custa tão caro e é feito no consultório.
Além da raspagem, é necessária participação ativa do paciente. Ele deve melhorar a qualidade e a frequência da higiene bucal, associada sempre ao uso do fio dental.
Costuma-se dizer que na doença periodontal, a participação do paciente significa tanto (ou até mais) do que a raspagem feita pelo dentista, pois é o paciente que vai manter a superfície dos dentes livres de biofilme dentário até a próxima consulta.
Perda Óssea Severa
Se há grande perda óssea, além do tratamento periodontal e acompanhamento clínico e radiográfico, há algumas opções para reposição da estrutura óssea perdida.
Existem biomateriais que estimulam, em nível celular, a produção de novo tecido ósseo.
Além disso, existe a possibilidade de enxertos ósseos, que podem ser do próprio paciente (osso autógeno) ou osso retirado de animais (xenógeno, osso liofilizado bovino) ou ainda materiais vítreos sintéticos, como a hidroxiapatita sintética.
A cicatrização pode variar de 4 a 6 meses e o objetivo é fazer com que haja maior altura ou espessura óssea na região em que foi perdida.
Uma outra opção, já descrita nesse o blog, é a utilização de LPRF (Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos), que é uma moderna técnica encontrada aqui na OdontoYama.
Nessa técnica, o sangue do paciente é colhido e centrifugado, para obter um plasma rico em produtos plaquetários. Esse plasma tem indicações específicas e auxilia bastante no prognóstico do caso.
Os casos nos quais o LPRF pode ser usado são:
- Recobrimento de raízes expostas;
- Após exodontia dentária e para melhorar a colocação de um implante;
- Em associação a compostos mineralizados (IPRF), casos mais extensos de perda óssea, quando se associam duas técnicas: LPRF e ossos liofilizados;
- Regeneração óssea guiada.
Atualmente, modernas técnicas de regeneração óssea estão à disposição do paciente. Para isso, é necessário que procurar uma clínica moderna e profissionais atualizados, que poderão fazer o melhor procedimento para cada caso.
O diagnóstico rápido e preciso, associado a técnicas odontológicas modernas possibilitam bom prognóstico em casos de perda óssea.
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