A colocação de Implantes Dentários cresceu consideravelmente nos últimos anos. Afinal, os Implantes Dentários permitem ter de volta um belo sorriso e uma série de vantagens ao paciente, que inclui melhora da autoestima, mastigação, diminuição de dores de cabeça, etc.
Mas algumas pessoas ficam com receio de considerarem a hipótese de colocação de um Implante Dentário por medo que possa haver rejeição do implante.
Mas pode haver rejeição do Implante Dentário? Vamos falar desse mito!
Se você quer saber mais sobre mitos e verdades sobre implantes, assista esse vídeo da OdontoYama.
Pode Haver Rejeição do Implante Dentário?
O que acontece é falha no processo de osseointegração do implante. Isso não é rejeição. Mas o que é a osseointegração e o que pode levar à essa falha?
O Que é Osseointegração?
A osseointegração é considerada a “cicatrização” do implante.
Os Implantes Dentários são feitos de titânio, que é um material biocompatível, ou seja, ele não causa nenhuma reação negativa ao organismo.
Após a colocação do Implante Dentário, o material fica completamente bem adaptado ao osso, não havendo nenhuma solução de continuidade entre implante e osso. Ou seja, não há mobilidade nem dor, nem a formação de nenhum tecido cicatricial entre implante e osso.
Essa é a osseointegração quando ocorre de maneira correta. É o que ocorre na grande maioria dos casos. Os Implantes Dentários têm taxas de sucesso acima de 90%.
Mas existem situações que podem favorecer a falha da osseointegração. Elas ocorrem em uma pequena porcentagem dos casos, em torno de 5% a 10% dos casos.
Avaliação de Sucesso dos Implantes
É importante conhecer os critérios técnicos usados na implantodontia (área da Odontologia que cuida de Implantes Dentários) que são usados para avaliar o sucesso de um implante.
Ou seja, esses são os critérios que serão avaliados para estabelecer se houve falha dos implantes e se a osseointegração deu certo ou não.
- Imobilidade do implante ao teste individual;
- Ausência de radioluscência peri-implantar (ou seja, na radiografia, não há nenhuma imagem escura ao redor do implante);
- Perda óssea vertical não maior que 0,2 mm ao ano (se o paciente tiver perda de osso na região do implante maior que isso, significa que a osseointegração não deu certo);
- Desconforto, dor ou infecção persistente;
- Impedimento de colocação de coroa ou prótese sobre aquele determinado implante;
- Taxa de sucesso mínima de 85% em 5 anos após a colocação do implante e 80% ao final de 10 anos.
Causas de Falha dos Implantes
A falha nos implantes ocorre por problemas na osseointegração entre implante e osso.
Não se sabe ao certo todas as reais causas para falha dos implantes, mas existem algumas condições que favorecem que a osseointegração não ocorra de maneira apropriada.
1 – Tabagismo
O uso frequente de cigarro pelo paciente causa alterações no processo cicatricial. Hoje sabe-se que pacientes tabagistas representam um risco maior de falha dos implantes.
Isso se deve à maior vasoconstrição e menor agregação plaquetária na região da cirurgia do implante, causado pelo hábito frequente de fumar.
A peri-implantite, que é uma doença que acomete a região ao redor do implante, levando à perda óssea e a perda do implante, ocorre em maior porcentagem em pacientes fumantes, bem como aumento da perda óssea local e inflamação tecidual.
Inclusive existem estudos que mostram que o hábito de fumar, quando suspenso, promove melhora significativa na qualidade de saúde bucal do paciente.
2 – Doença Periodontal Ativa
A doença periodontal é o segundo maior problema que acomete a cavidade bucal (só perdendo para a cárie). É uma das principais causas de perda dentária, sobretudo em adultos.
Quando não controlada, a doença periodontal causa perda óssea ao redor dos dentes, o que levará à perda dos elementos dentais.
Da mesma forma, as bactérias causadoras da doença periodontal, sempre em associação à má higiene bucal, podem causar a peri-implantite, que a perda óssea ao redor do implante, levando à falha da osseointegração.
Portanto, pacientes que possuem doença periodontal ativa devem, primeiramente, cuidar da doença periodontal em si, com raspagem e aplainamento radicular, bem como com a manutenção da higiene bucal adequada.
Com a diminuição de perda óssea e redução de inflamação local, mantendo a doença periodontal sob controle, pode-se considerar a colocação de Implantes Dentários, caso haja osso adequado na região.
3 – Diabete
A diabete é uma doença que afeta 10% da população brasileira. É uma doença na qual a quantidade de glicose no sangue aumenta por ausência de produção de insulina pelo pâncreas, afetando crianças e adolescentes (tipo 1) ou por diminuição da produção de insulina e maior resistência insulínica, afetando adultos (tipo 2).
A diabete é considerada uma doença metabólica, portanto apresenta uma série de outras manifestações no organismo, dentre elas, o processo de cicatrização, no diabético, tende a ser mais lenta, sobretudo se o diabete não estiver controlado.
Para avaliar se o paciente diabético é ou não controlado, o melhor exame é solicitar um exame de sangue denominado Hemoglobina Glicada, que mostra o controle glicêmico nos últimos 3 meses. Os valores ideais de controle são valores abaixo de 7.
Não há contraindicações absolutas para colocação de implantes em pacientes diabéticos, contanto que o tratamento da doença esteja adequado, comprovado por exames. Assim, diminui-se o risco de insucesso.
4 – Radioterapia
A radioterapia aumenta a taxa de insucesso de implantes. Porém, o tratamento com oxigênio hiperbárico pode reduzir a taxa de falhas.
É importante saber qual é o momento de vida daquele paciente e talvez considerar a possibilidade da instalação do implante em um outro momento da vida.
5 – Osteoporose
A osteoporose afeta sensivelmente pacientes adultos, sobretudo mulheres. É caracterizada pela perda de massa óssea.
Embora atinja 1/3 da população acima de 65 anos, a osteoporose parece estar bastante ligada ao estilo de vida sedentário.
Para saber se a osteoporose é um fator contraindicador em relação à colocação de implantes, são necessários exames pré-operatórios, para medir a espessura e densidade óssea local.
Conclusão
Existem algumas condições que aumentam a chance dos implantes não sofrerem osseointegração de maneira correta. Algumas condições são transitórias, outras permanentes, mas o importante é buscar um bom profissional da área de Implantodontia, capaz de solicitar todos os exames pré-operatórios e assim, realizar uma indicação correta de implantes.
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